Caderno de viagem

 

Estamos numa tarde de domingo. Vamos atravessar a Broadway e seguir em direção à 57, a mais rica e charmosa das ruas da ilha. Nosso destino, o Russian Tea Room. Um tempo em que a marca dessa cidade ainda era o World Trade Center, que a Rua 42 ainda não tinha sofrido os efeitos da “Tolerância Zero” de Rudolf Giuliani, que o Russian Tea Room ainda não tinha sido reformado, que o “pretheatre” dos atores da Broadway era feito no Rosa’s Place onde, ela mesma, a Rosa recebia a todos com seu sorriso mineiro. Continue lendo “Caderno de viagem”

Tropicana: um cabaré na decadência cubana (publicação original 2008)

Lembrando o mítico cabaré cubano que viveu 20 anos de capitalismo e 55 de comunismo sem perder o rebolado. Para o jet-set decadente da Havana dos 1950, o lugar obrigatório para os que queriam ver e ser vistos era o cabaré Tropicana, templo de prazeres onde os shows e as showgirls eram deslumbrantes, as apostas astronômicas e a lista de foliões incluía Marlon Brando, Ernest Hemingway, Rita Hayworth e John F. Kennedy, para citar alguns.

O turbilhão de liberdade sexual e corrupção oficial foi controlado por uma poderosa Máfia até o dia em que Fidel Castro desceu de Sierra Maestra e acabou com a festa.

Pelo palco do Tropicana passavam os artistas mais famosos da época, entre eles a brasileira Carmen Miranda. Entrevistada pelos jornais cubanos da época ela falava de sua origem portuguesa e que fora levada ainda menina para o Brasil, onde se revelou-se no show business em 1934 com o sucesso estrondoso de um filme carnavalesco, ‘Alô, alô, Brasil’.

O Tropicana viveu seus melhores momentos com Carmen cantando e dançando, às vezes descalça e com a barriga de fora, sob luzes feéricas e o ritmo alucinado do carnaval carioca. Em Cuba, onde foi aguardada com ansiedade por muito tempo, ela falava espanhol com absoluta fluência e debochava do tamanho da própria boca ressaltado por quantidades industriais de maquiagem. Carmen encantou corações e mentes cubanos, que receberam com desolação a notícia de sua morte prematura em 1955, vítima de um ataque cardíaco.

Não muito depois a revolução cubana triunfaria, o ditador Fulgêncio Batista seria despachado para o exílio e o Tropicana passaria a ser administrado por um interventor conhecido simplesmente como Rodobaldo. O agente do regime tomou posse vestindo um uniforme verde-oliva que se chocava com o espírito de uma casa onde também haviam atuado Nat King Cole, Josephine, Sarah Vaughan.

Apoiados no bar, alguns frequentadores habituais do Tropicana falavam em sussurros, a uma distância prudente de Rodobaldo sentado num banquinho olhando para todos com cara de poucos amigos. Uma noite, a uma certa altura uma porta se abriu e entrou saltitando o pianista Felo Berganza.

Conhecido por seus trejeitos e suas piadas, Berganza era um mulato simpático, com lábios grossos, que aparecia na metade do show, sob aplausos, tocando um piano com cauda branca. “Tatachán”, continuou com sua coreografia, brincando de mesa em mesa até cair ao lado de Rodobaldo. “Companheiro!”, exclamou o comissário insultado. Felito Berganza ergueu as sobrancelhas e exagerou ainda mais o gesto, entre gargalhadas gerais.

“Não me diga que você também é uma bicha”, perguntou ao sisudo revolucionário.

Com esta anedota, contada pelo músico Paquito De Rivera, chegaram ao fim os 20 anos de capitalismo do Tropicana e começou a larga travessia socialista de um dos cabarés mais famosos do mundo, de prestígio comparável ao Moulin Rouge e do Lido de Paris.

O primeiro nome do Tropicana foi Beau Site e seu promotor foi o empresário ítalo-brasileiro Víctor Correa, que inaugurou o cabaré na noite de 31 de dezembro de 1939 nos terrenos arrendados de Villa Mina, uma imponente propriedade suburbana na zona de Mariano com palmeiras fabulosas e grandes árvores tropicais. Correa era casado com Teresa de España, artista de cuplé que protagonizou o primeiro espetáculo com o acompanhamento da orquestra de Alfredo Brito, autor das estrofes que um ano depois dariam nome ao cabaré – “Tropicana/ diosa de amor/ eres tú, mi bien/ la que inspiró mi canción” – e com as quais, desde então, todos os espetáculos começariam.

Desde o começo, Tropicana foi um sucesso. A incrível vegetação tropical inserida no contexto arquitetônico do salão, aberto às estrelas, somava a beleza das suas bailarinas (“o melhor das mulatas cubanas”, segundo a imprensa da época) à qualidade da orquestra e dos shows. Em abril de 1941, Congo Pantera estreou e, a partir deste momento, sua consagração foi absoluta. O show evocava a caça de uma pantera nas selvas africanas e a coreografia era de David Lichine, dos famosos balés russos de Montecarlo.

Durante o espetáculo, os bailarinos surgiam de dentro de uma folhagem iluminada, e a pantera – a bailarina russa Tatiana Leskova – descia ao cenário de uma árvore, perseguida pelo caçador-percussionista Chano Pozo, que depois daria forma ao jazz afro-cubano com Dizzy Gillespie. Os jesuítas do Colégio de Belém, do qual Fidel Castro era ex-aluno, pressionaram sem sucesso para o cabaré ser fechado. O Tropicana já tinha se convertido numa selva com Chano e Mongo Santamaría fazendo soar seus tambores pelas árvores.

O Tropicana viveu todas as fases da revolução, a invasão da Bahia dos Porcos, a Crise dos Mísseis, o êxodo de Mariel e a queda do Muro de Berlim. Sobreviveu à crise e à ideologia, e hoje os espetáculos que oferece, com suas 50 bailarinas, 40 modelos, 11 cantores e 25 músicos, continuam sendo referências mundiais. Por volta de 150.000 turistas visitam o Tropicana todos os anos, mas agora seus gerentes esperam que os norte-americanos retornem, se as tensões com os Estados Unidos forem reduzidas, e as relações, restabelecidas. O espírito de Carmen Miranda retorna, enquanto o do “coletivo Tropicana” desapareceu.

                                                                                       Autor: Celso Mathias/Agpress

É festa!


Curtindo a Cidade Luz em merecidas férias, Úrsula e Orlando Jones. Sandra Soares e Aldelice Dionísio, mães de Joane e Gillon Dionísio, durante confraternização natalina inesquecível. Em nosso encontro anual pré-natalino, que já ultrapassa os 10 anos, tivemos duas horas de conversa agradável com Ivo Barbosa, CEO da rede de lojas Bel Cosméticos. Meu amigo há mais de meio século, Sir William Riley entra nos primeiros 80 anos, literalmente a caráter. A proposta seria para fugir dos quatro anos do governo Trump! Você tem interesse? Visitando a terra de Cabral acompanhado de sua bela família, o amigo Wellington Lobo. A influenciadora brasileira Karol Rosalin foi eleita por uma ferramenta de inteligência artificial como a dona do corpo feminino mais perfeito do mundo. Reunidos em um parque no bairro de Madureira, os barbeiros fizeram das cabeças dos voluntários sua tela.

Família – Sandra Soares e Aldelice Dionísio, mães de Joane e Gillon Dionísio, durante confraternização natalina inesquecível. Na acolhedora vivenda de Joane e Gil, membros das duas famílias se reuniram para celebrar esta data especial. À mesa, além de iguarias típicas da festividade, havia muita harmonia e manifestações de amizade. Este momento destacou o verdadeiro significado da palavra “família”, repleta de amor, união e alegria.

                                    Os sempre queridos, Eliana e Miguel Abreu, abrem a coluna, comemorando o Natal na morada do Itaigara!

 

Gente de qualidade – Curtindo a Cidade Luz em merecidas férias, Úrsula e Orlando Jones. Eles comandam a SAMEC, uma das clínicas mais completas e respeitadas da região, oferecendo atendimento em diversas especialidades. Com um ambiente confortável e profissionais bem treinados, a SAMEC se destaca pela qualidade e pelo cuidado que proporciona aos seus pacientes.

 

Coisas do Rio – Ao som da música brasileira e sob o calor escaldante do Rio de Janeiro, cerca de 90 barbeiros lutaram no último domingo para decidir quem seria o melhor em uma competição anual que impulsiona a carreira dos vencedores e atrai a atenção internacional. Reunidos em um parque no bairro de Madureira, os barbeiros fizeram das cabeças dos voluntários sua tela, colorir e criar estilos que mostram desenhos abstratos ou detalhados. Coisas do Rio!

 

 

 

 

Oitentão – Meu amigo há mais de meio século, Sir William Riley entra nos primeiros 80 anos, literalmente a caráter. No dia 17 de janeiro, recebe amigos e familiares de várias partes do mundo, em especial, filhas e genros radicados na Austrália, para esse festão que será realizado no Marian Barra Club. Sempre ativa, a mulher Anatalia cuida de todos os detalhes para esse evento imperdível. Cheers, amigos!

 

Para quem não quer Trump – A empresa de cruzeiros da Florida Villa Vie Residences decidiu aproveitar as eleições e adaptar a sua oferta de longos cruzeiros, sugerindo aos hóspedes do seu navio uma viagem que pode ir até quatro anos, visitando 425 portos em 147 países – incluindo Rio de Janeiro. A proposta seria para fugir dos quatro anos do governo Trump! Você tem interesse?

Lobo do bem – Visitando a terra de Cabral acompanhado de sua bela família, o amigo Wellington Lobo. Competente executivo do setor público, ele teve passagem por Euclides da Cunha, onde foi titular da Secretaria de Saúde, de onde pediu exoneração em caráter irrevogável.

                                                      Almoço com Carlos Amorim e Maurício Almeida: gente que sabe tudo de produção musical!

 

 

 

IA na beleza – A influenciadora brasileira Karol Rosalin foi eleita por uma ferramenta de inteligência artificial como a dona do corpo feminino mais perfeito do mundo. O fato ganhou repercussão internacional e foi registrado pelo New York Post. A ferramenta avaliou quesitos como a saúde, a força, simetria, proporção e harmonia geral do corpo antes de dar nota 10 para ela. Karol tem 25 anos, é paulistana e conta com mais de 900 mil seguidores na internet.

 

 

Abraçando o Sul – Em nosso encontro anual pré-natalino, que já ultrapassa os 10 anos, tivemos duas horas de conversa agradável com Ivo Barbosa, CEO da rede de lojas Bel Cosméticos. Ele está encerrando 2025 com 64 lojas espalhadas pelo país, mas isso é apenas uma das etapas do seu crescimento. O novo projeto é abraçar o Sul do Brasil, com a meta de, em curto prazo, atingir 100 unidades da rede, que já é a maior do país!

                                                                                                Por Celso Mathias

Euclides da Cunha: Terra de Ilustres

Recentemente, soube que a Prefeitura de Euclides da Cunha lançou um livro sobre a história do município. Embora ainda não tenha tido a oportunidade de vê-lo, ouvi dizer que há uma lacuna significativa no reconhecimento de inúmeras personalidades que desempenharam papéis fundamentais na formação da nossa comunidade. Por isso, em um dia de reflexões como o Dia de Finados, decidi reeditá-la, trazendo à tona figuras ilustres que moldaram nossa história e cultura. Finados, 2 de novembro de 2019, “Euclides da Cunha terra de ilustres”.

Euclides da Cunha terra de ilustres

Sábado, 2 de novembro de 2019

Finados, um dia para reflexões, viajei no tempo trazendo à memória, pessoas e fatos que me acompanharão eternamente. Mãe, pai, o querido irmão Humberto, que partiu aos 23 anos e meu tio, quase um pai, José Mathias de Almeida Neto, meu referencial, meu amigo meu ídolo, ao ponto de ter, aos 14 anos, fugido de casa e de carona em caminhões, desembarcando em Vitória para encontrar o “Zequinha”- era assim que eu o chamava- àquela altura, já promotor de Justiça em uma comarca do interior do Espírito Santo.

A aventura durou pouco. Uma semana depois, meu pai apareceu e me trouxe de volta a Euclides da Cunha. Dez anos depois, desembarquei novamente em Vitória, onde vivi os 25 anos mais importantes da minha vida e acompanhei a trajetória brilhante do tio Zequinha, que morreu aos 64 anos como desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, despachando no mesmo edifício que hoje ostenta o nome dele: Fórum Criminal Desembargador José e Mathias de Almeida Neto.

E o Zequinha, até a morte de minha mãe, em 1971, vinha frequentemente a Euclides da Cunha, trazendo uma mala de presentes para amigos e familiares, além de dezenas de caixas de Chocolates Garoto, uma marca do Espírito Santo. E cultivava muitas amizades fora círculo familiar. Apotâmio Batista, Zeca Dantas, Zé Aras e Nelson Bastos entre tantos outros.

Nelson Dantas Bastos

 

 

 

Com Nelson Bastos, trocava presentes, em todas as visitas. Nelson lhe dava sempre uma garrafa de boa cachaça e Zequinha, um presente da capital do Espírito Santo.

 

 

Para quem não conhece, Euclides da Cunha é uma cidade de 60 mil habitantes, segundo estimativa de 2019, localizada no semiárido baiano, a 311km de Salvador e é berço de ilustres personalidades que ocuparam e ocupam importantes espaços na vida nacional e, infelizmente, hoje estão esquecidos ou sequer, chegaram a ser conhecido pelos habitantes locais.


Elieze Bispo

Atualmente desembargador aposentado, Aloísio Batista chegou a presidente do TJ da Bahia e interinamente, por vacância dos titulares, a governador do Estado. No passado, Ramonaval Augusto Costa, nascido no então Cumbe do Major, veio a ser um dos mais brilhantes economistas do País e catedrático da USP.   Durval Ferreira de Abreu que, por muitos anos, serviu no alto comissariado da OEA em Washington. Na mesma linhagem, o hoje fazendeiro na Chapada Diamantina, Elieze Bispo dos Santos, também é homem de brilhante carreira jurídica, tendo atuado, inclusive como desembargador do TRE baiano.

Augusto e Roque Aras

Ainda na ativa, podemos falar no advogado e ex-deputado Roque Aras, que embora não tenha nascido na cidade, tem fortes relações com a região, por conta do seu pai, José Aras, que viveu por muitos anos na cidade, foi o inspirador do nome Euclides da Cunha e autor da letra do hino oficial do município. José Aras, é avô do PGR Antônio Augusto Brandão de Aras.

Sebastião Alves Ferreira dos Santos dos Santos

Sebastião Alves

foi o mais brilhante cidadão euclidense de sua geração! – Ele nasceu na Rua da Igreja ao lado da casa de Antônio André. Filho do comerciante Nezinho de Hermógenes e da costureira Edite Alves, Sebastião teve uma carreira meteórica. Concluiu o curso ginasial no Educandário Oliveira

 

Brito, o curso de Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas, onde depois assumiu uma cadeira como professor titular, e fez o doutorado em finanças na Universidade do Texas. Morreu precocemente aos 44 anos de idade, ainda como diretor financeiro da Eletropaulo.

 

 

Celso Mathias de Almeida

No centro da foto recente, Celso Mathias de Almeida, geriatra que aos 92 anos, ainda atende no seu consultório em Natal- RGN, onde foi professor da Universidade Federal e paraninfo de várias turmas de formandos em Medicina. Já o médico José Silva Dantas Filho, o Dantinhas, ao Lado do Irmão, Luiz Carlos Nascimento Dantas, formou-se em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e ambos se radicaram em São Paulo. Dantinhas em Itapetininga e Luiz na capital paulista.

Dantinhas faleceu em Euclides da Cunha durante uma viagem que costumeiramente fazia à sua terra natal e hoje dá nome a um importante hospital de Itapetininga, merecido reconhecimento pelo brilhante profissional de saúde e cidadão que foi. Luiz, em plena atividade, é reconhecido anestesiologista disputado pelos mais importantes cirurgiões dos melhores hospitais de São Paulo, entre eles, o Sírio Libanês. E mais que isso, é reconhecido como cidadão extremamente prestativo especialmente com euclidenses que bateram â sua porta em busca de orientação médica.

E vocês lembram do Nelson Bastos, o amigo do Des. José Mathias de Almeida Neto citado no início dessa narrativa? Nelson é avô do jovem juiz de direito Fábio Alexsandro da Costa Bastos, atual assessor especial da 2ª vice-presidência do Tribunal de Justiça da Bahia. Fábio também é neto, pelo lado materno, do saudoso líder político e comerciante, Custódio Sabino da Costa, contemporâneo e amigo irmão de José Aras.

Fábio já está incluso nessa lista de euclidenses ilustres, por conta de um currículo exemplar: colou grau em Direito pela UFBA em fevereiro de 1997 aos 24 anos de idade. No mesmo mês recebeu a carteira da OAB e, enquanto exercia a advocacia, debruçou-se sobre os livros. Na Escola de Magistrados da Bahia (EMAB) fez inicialmente o Curso de Preparação para a Carreira Jurídica seguido de vários outros que lhe permitiram ser aprovado com louvor no concurso que o fez Juiz de Direito em 16/04/1999, menos de dois após a colação de grau e aos 27 anos de idade. Juiz da 19ª Vara Cível de Salvador. Foi também, por dois biênios, desembargador do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia e o corregedor Regional Eleitoral da corte. É casado com a juíza Bárbara Correia de Araújo Bastos e, pelo respeito e trânsito que goza nos meios jurídicos da Bahia, é uma figura da qual os euclidenses e até os baianos podem esperar muito!

 

Fábio e Bárbara Bastos com Augusto Aras e Senhora

 

                                                                                                                   Por Celso Mathias

 

 

 

 

 

 

 

 

Amizade e Informalidade em um Jantar Memorável

Quanto a próxima viagem: Portugal, com um roteiro repleto de queijos e vinhos, em companhia da matriarca, Zelma, também médica e figura, que além de mãe sogra, é amicíssima de filhos e nora. Évora, Porto, Lisboa e, quem sabe Bairrada para abraçar o mago Luís Pato e degustar algumas garrafas de Baga. Numa tarde como essa, pode se ainda, comer um leitão na Bairrada e passear por Coimbra, antes de embarcar para Lisboa!Sara, no sexto mês de gravidez, não perdeu o costume e, com sua cordial espontaneidade, quis dividir as tarefas com Karol, a dona da casa e verdadeira chef, educada nos caminhos da sofisticação. Encontros assim, não programados e tão informais, revelam a essência do bom viver. Eu, como privilegiado, pude participar ao lado do meu compadre Luiz Mariano Filho, o médico e também dono da casa, cidadão do mundo e figura ímpar.

                      Imagem de arquivo 2022

Receber é uma arte, e eles se especializaram nisso, principalmente ela. Ele, por outro lado, tem um dia a dia que exige intensa concentração e responsabilidade, já que, como médico, lida com vidas humanas. Se não fosse essa particularidade, poderíamos dizer que seus dias são frenéticos. Nessa noite de sexta-feira, ainda não tinha “sextado”, e nosso personagem concluía, no início da noite, uma maratona de onze intervenções cirúrgicas.

 

O que deveria ser uma visita rápida se transformou em um agradável bate-papo, repleto de histórias de vida e do mundo, acompanhadas por entradas deliciosas com queijos, geleias e um Gravlax perfeito, além de vinhos maravilhosos.

Para homenagear o marido após um dia intenso de trabalho, ela preparou Spaghetti al Nero di Seppia com camarões e tomates confitados. Mais uma delícia que fomos intimados a provar prazerosamente!

Gustavo, o filho adolescente, passou para dar um alô e avisar que estava saindo com amigos. Neto, o caçula, sempre participativo e já com ares de “pequeno homem”, demonstrava suas habilidades com lápis e pincéis. Ele discutia um roteiro gráfico e compartilhava suas ideias sobre as carreiras que pretendia seguir, entre elas, o futebol. No entanto, para todos, as apostas são de que vai pintar mais um médico na família!

Quanto a próxima viagem: Portugal, com um roteiro repleto de queijos e vinhos, em companhia da matriarca, Zelma, também médica e figura, que além de mãe sogra, é amicíssima de filhos e nora. Évora, Porto, Lisboa e, quem sabe Bairrada para abraçar o mago Luís Pato e degustar algumas garrafas de Baga. Numa tarde como essa, pode se ainda, comer um leitão na Bairrada e passear por Coimbra, antes de embarcar para Lisboa!

Sara, no sexto mês de gravidez, não perdeu o costume e, com sua cordial espontaneidade, quis dividir as tarefas com Karol, a dona da casa e verdadeira chef, educada nos caminhos da sofisticação. Encontros assim, não programados e tão informais, revelam a essência do bom viver. Eu, como privilegiado, pude participar ao lado do meu Compadre Luiz Mariano Filho, o médico e também dono da casa, cidadão do mundo e figura ímpar.

Quando o conheci, há mais de dez anos, comentei o fato com o médico Laécio, o decano da cidade, ouvi dele: “Conheço muito. O pai dele também era médico. Aliás, não sei o que esse rapaz está fazendo aqui, porque ele é um grande cirurgião e poderia estar operando em qualquer hospital do planeta.”

Agora, todos nós sabemos o que Mariano veio fazer aqui: construir amor e muitas amizades. Chers Karol. Cheers, Mariano!

                                                                                                         Por Celso Mathias

 

 

Aqui e ali agora

Alguns podem ser bons médicos, mas poucos conseguem ser especiais. Ser especial vai além do conhecimento técnico; envolve a capacidade do saber e compreender. Meus viajantes prediletos, Anatália e William Riley, depois de recente tour pelo Reno, Danúbio, navegaram pelo Guamá em Belém do Pará. E, por falar em viagem, quero registrar aqui, imagens produzidas pela Lonen Thomsen, querida amiga mineira, que como eu, adotou Vitória – ES. Em dia de festa para comemorar o niver do nosso pequeno herói LMN7  (Luiz Mariano Neto 7 anos). A insanidade é a imensa crueldade da imprensa oficial, que fomenta e insinua uma ligação entre o 8 de janeiro e insistem para que os terroristas de estilingue, não sejam anistiados. À frente das atividades operacionais dos negócios da Família Mercadinho Paulista, Gil Dionisio, tem atuação firme na evolução dos negócios do grupo. A cidade de Euclides da Cunha está dividida em relação à privatização da EMBASA. Alguns alegam, que o interesse do atual prefeito, não é de servir melhor.  Os “brilhantes” sindicalistas da estatal, estão berrando contra a privatização, mas, à bem da verdade, são eles mesmos, os responsáveis por esse interesse na privatização. E para fechar a primeira quinzena de novembro, que tal um tour no Orient Express, ao lado de Patti Hansene Keith Richards, distribuindo simpatia? Isso aconteceu, no último fim de semana.

Namastê – Alguns podem ser bons médicos, mas poucos conseguem ser especiais. Ser especial vai além do conhecimento técnico; envolve a capacidade do saber e compreender.

Recentemente, tive o privilégio de acompanhar o médico Renato Gonsalves durante um exame morfológico que, assistido por sua esposa, a advogada Lysbete, realizou em uma gestante. O que mais me impressionou foi a forma como ambos emanam, além do profissionalismo, boas energias e muita empatia com a paciente.

Essa experiência destacou o verdadeiro valor de um médico especial: a habilidade de conectar-se humanamente, oferecendo não apenas cuidados, mas também conforto e compreensão em momentos tão significativos na vida de uma pessoa. É essa combinação de competência e sensibilidade que faz toda a diferença em uma atividade tão importante como a medicina.

Cidadãos do mundo, Renato e Lysbete Ribeiro, quando sobra algum tempo, zarpam para rever muitos caminhos que já percorreram. Namastê!

Cheers – Radiante, o vinhateiro Renato Savaris, com o sucesso do seu Vezzi Bianco. O Néctar, um blend de Alvarinho, Sauvignon Blanc e Chardonay, acabou de receber o rotulo especial e, estará disponível em primeiríssima mão, na Euvinho, a partir de terça-feira dia 19. Cheers!

 

 

 

Resgate emocional – Meus viajantes prediletos, Anatália e William Riley, depois de recente tour pelo Reno e Danúbio, navegaram pelo Guamá em Belém do Pará, onde fizeram um “emocional rescue”, já que logo após se casarem, nos anos 70, foram residir na capital do Pará, em compromisso profissional, dele. Agora, a família está no Rio de Janeiro, a todo vapor, preparando a festa de 80 anos dele, em 17 janeiro. Longa vida ao querido casal! 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sensibilidade – E, por falar em viagem, quero registrar aqui, imagens produzidas pela Lonen Thomsen, querida amiga mineira, que como eu, adotou Vitória – ES. Eu, voltei para a Bahia, e ela, acompanhada do marido Mogens Thomsen, viajam o mundo, frequentando lugares paradisíacos, escolhendo alguns destinos não muito comuns ao turista ocasional. Nessas viagens, Lonen, captura imagens impressionantes, pelas cores, pelos ângulos e, principalmente pela sensibilidade. Um presente para quem acompanha o casal nas redes sociais.

LMN7 – Em dia de festa para comemorar o niver do nosso pequeno herói LMN7 (Luiz Mariano Neto 7 anos), Karol e Luiz Mariano, receberam coleguinhas do aniversariante e muitos amigos do querido casal. Destaque para Daniel e Railda Abreu, Úrsula e Orlando Jones. Só alegria!

 

 

Muda Brasil – A insanidade é a imensa crueldade da imprensa oficial, que fomenta e insinua uma ligação entre o 8 de janeiro e insistem para que os terroristas de estilingue, não sejam anistiados. O pano de fundo: atingir Jair Bolsonaro. Todos sabem, que esse louco que foi morto, por não saber exatamente como operar os fogos de artifícios que tentou transformar em bombas, não passa de um Roberto Jefferson piorado. Muda Brasil!

 

 

 

Ampliando – À frente das atividades operacionais dos negócios da Família Mercadinho Paulista, Gil Dionisio demonstra uma atuação firme e visionária na evolução do grupo. As reformas e ampliações nas duas lojas, especialmente na do centro, têm trazido substanciais transformações.

Principais Melhorias:

Ampliação da Área de Atendimento: A loja central está passando por uma reorganização que visa melhorar a experiência do cliente.

Nova estrutura de armazenamento: Um anexo de 500m² está sendo construído para abrigar uma moderna câmara fria e instalações de armazenamento de última geração.

Com essas melhorias, o Mercadinho Paulista, que já é reconhecido como o supermercado número 1 de Euclides da Cunha, expandirá sua loja do Centro, para mais de 2.000m². Essa evolução não apenas reforça o compromisso da família com a qualidade e o atendimento, mas também posiciona o mercadinho para atender ainda melhor a sua clientela.

Muda Brasil II – A cidade de Euclides da Cunha está dividida em relação à privatização da EMBASA. Alguns alegam, que o interesse do atual prefeito, não é de servir melhor, e que, o pano de fundo dessa privatização, envolve muitos interesses escusos. Os “brilhantes” sindicalistas da estatal, estão berrando contra a privatização, mas, a bem da verdade, são eles mesmos, os responsáveis por esse interesse na privatização. O serviço da EMBASA, não é ruim. É péssimo! São ineficientes, indolentes e arrogantes. No trecho da Benjamin Constant, entre a Rua do Rico e a Av. Ruy Barbosa, no coração da cidade de Euclides da Cunha, há mais de 10 dias, não cai uma gota de água.

Sim, eles são muito eficientes em uma coisa: a cobrança. Muda Brasil!

 

E para fechar a primeira quinzena de novembro, que tal um tour no Orient Express, ao lado de Patti Hansene Keith Richards, distribuindo simpatia? Isso aconteceu, no último fim de semana!

                                                                                    Por Celso Mathias

 

Viagens vinhos e café

 

Quem acompanhou as aventuras do bilionário americano que “se suicidou na prisão” em 2019, Jeffrey Epstein e da namorada dele, Ghislaine Maxwell… Enquanto ônibus atravessam as ruas de Nova York com painéis da campanha de Trump, o “Wall Street Journal” divulgou, na última sexta-feira (11), pesquisa (com margem de erro de quatro pontos percentuais para cima e para baixo) com eleitores registrados nos estados-pêndulo. Meus amigos viajantes internacionais mais frequentes, na quarta rodada de viagens do ano, Anatália e William Riley, estiveram na França, Alemanha e Eslováquia, encerrando a temporada em Mônaco. Sempre presente, apesar da distância, nesses quase 30 anos de amizade, o Imperador de dois estados, DF e Paraíba, Ubirajara Formiga. Perdemos em setembro, o fotografo mineiro João Carlos Volotão. Ele atuou por muitos anos em Nova York, onde atendeu a várias pautas da Revista VidaBrasil. Nas arábias, curtindo merecidas férias, o casal de magistrados, Barbara e Fábio Bastos. Neide Dantas e Naido Costa. Sempre bom, encontrar amigos queridos da Jovem Guarda! Família – Dia de festa na casa de Joane e Gil Dionisio, para comemorar o 7º aniversário da primogênita, Heloisa. No colo de vovó Sandra, a caçulinha recém-chegada, Giullia! No Café 190, anexo à Bel Cosméticos Avenida, a visita do eterno prefeito Ataide, acompanhado neto, Julles e comade Karol Mariano.Tudo gente da melhor qualidade!

Pegou – Quem acompanhou as aventuras do bilionário americano que “se suicidou na prisão” em 2019, Jeffrey Epstein e da namorada dele, Ghislaine Maxwell, (você encontra na Netflix), ao se inteirar trajetória do empresário, produtor e rapper P. Diddy e suas namoradas, entre ela, a estrela JLO, vai achar, que Epstein, era quase uma freira. Atualmente preso na unidade de uma prisão do Brooklyn, conhecida como “o inferno na Terra”. Esta unidade, o Metropolitan Detention Center (MDC), já abrigou diversos criminosos famosos, incluindo o cantor R. Kelly e até cúmplices de Jeffrey Epstein.

A lista de barbaridades cometidas por Diddy, seus cumplices e parceiros, vai revelar e complicar a vida de muitas celebridades. A não ser, que ele também consiga “se suicidar”!

05 de novembro – Enquanto ônibus atravessam as ruas de Nova York com painéis da campanha de Trump, o “Wall Street Journal” divulgou, na última sexta-feira (11), pesquisa (com margem de erro de quatro pontos percentuais para cima e para baixo) com eleitores registrados nos estados-pêndulo. No geral, há um empate técnico entre o candidato republicano e a candidata democrata nos estados indecisos. No Arizona e em Michigan, Kamala teve 47% das intenções de voto, contra 45% de Trump. Na Geórgia e em Wisconsin, a democrata apareceu à frente por 1%: 46 a 45. Trump, por sua vez, teve a melhor “folga” na pesquisa. Em Nevada, ele aparece com 47%, contra 42% de Kamala. O republicano também levou a melhor na Carolina do Norte e na Pensilvânia, ambos com 46% contra 45% da democrata. A certeza, só mesmo, no tão esperado 05 de novembro!

Viajantes – Meus amigos viajantes internacionais mais frequentes, na quarta rodada de viagens do ano, Anatália e William Riley, estiveram na França, Alemanha e Eslováquia, encerrando a temporada em Mônaco. Voltaram para casa saudosos da Lola, a pet que alegra a vivenda da Barra. Agora, é organizar a festa dos bem-vividos oitentinha dele, a comemorar em janeiro!

 

 

 

 

 

Cheers! – Sempre presente, apesar da distância, nesses quase 30 anos de amizade, o Imperador de dois estados, DF e Paraíba, Ubirajara Formiga, brinda a sexta-feira, acompanhado dos empresários brasilienses, Evandro Ribeiro e Careca Valadares. Cheers!

 

 

 

 

Estrela – Perdemos em setembro, o fotografo mineiro João Carlos Volotão. Ele atuou por muitos anos em Nova York, onde atendeu a várias pautas da Revista VidaBrasil. Fotografou dezenas de celebridades internacionais que o respeitavam pelo talento, confiabilidade e discrição. Deixa viúva, filhos e uma legião de admiradores, entre eles, fotógrafos e fotografas que aprenderam com ele, a arte da fotografia. RIP, Volotão!

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Brilhantes – Nas arábias, curtindo merecidas férias, o casal de magistrados, Barbara e Fábio Bastos. Jovens, eles atuam em importantes Varas da capital Baiana e têm o respeito da comunidade jurídica!

Neide Dantas e Naido Costa. Sempre bom, encontrar amigos queridos da Jovem Guarda!

 

Família – Dia de festa na casa de Joane e Gil Dionisio, para comemorar o 7º aniversário da primogênita, Heloisa. No colo de vovó Sandra, a caçulinha recém-chegada, Giullia!

                                                                                                       Por Celso Mathias

 

 

 

Anunciações!

Euvinho, a curadoria de vinhos promoveu no último dia 27, uma degustação de dez diferentes vinhos, queijos, presunto e azeites by Mercadinho Paulista. Fábio é um dos pilares da boa magistratura baiana. Joane e Gil Dionísio deram uma passadinha para falar sobre os preparativos para receber Giulia Carla Amorim debuta com sucesso, tratando Sara Brito que sofreu uma grave fratura na cabeça do rádio. Lidando com números bilionários, um quase euclidense, está no topo do mundo executivo. A propósito, Eliana e Miguel Abreu, prestigiaram a comemoração de importante nova idade da prima Maria Oliva Guimarães, que reuniu amigos e familiares para comemorar. Bosco Rehem em papo informal com Erivaldo Moreira, leia-se Farmácia Plantão, que aos poucos, vai transformando o edifício sede da empresa, em uma central de serviços de saúde. Em Brasília, o mais importante paraibano e maior torcedor do Fluminense no mundo, meu amigo Ubirajara Formiga, comemora alguma vitória do time que ele tanto ama!

Degustando o melhor –  Euvinho, a curadoria de vinhos promoveu no último dia 27, uma degustação de dez diferentes vinhos, queijos, presunto e azeites by Mercadinho Paulista. No evento, acompanhado de boas histórias sobre vinho e gastronomia, as presenças de Josy e Carlos Amorim, Ju e Carlos Aquino, Karol e Luiz Mariano, Railda e Daniel Oliveira, Úrsula e Orlando Jones. O evento será repetido periodicamente, com diferentes configurações. Cheers!

Amizade – Foi bom receber o amigo Fábio Bastos, para colocar a conversa em dia, lembrar das boas amizades e consolidar laços de família. Fábio é um dos pilares da boa magistratura baiana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Competente – Recém diplomada em fisioterapia, Carla Amorim debuta com sucesso, tratando Sara Brito que sofreu uma grave fratura na cabeça do rádio. É uma profissional capacitada e competente atendendo em Euclides da Cunha!

 

 

No topo – Lidando com números bilionários, um quase euclidense, está no topo do mundo executivo. Trata-se de Augusto Miranda da Paz, filho do saudoso Augusto Miranda da COMAC. Ele é o CEO da Equatorial, empresa que caba de vencer o leilão de privatização da SABESP. Engenheiro eletricista de formação, ele foi, na COELBA, contemporâneo do colega euclidense, Miguel Abreu, um dos nomes que orgulham a cidade de Euclides da Cunha!

 

 

 

 

 

 

 

 

Bela – A propósito, Eliana e Miguel Abreu, prestigiaram a comemoração de importante nova idade da prima Maria Oliva Guimarães, que reuniu amigos e familiares para comemorar. Advogada e servidora pública, Maria Oliva radicou-se há muitos anos na capital baiana. Ela é uma das mais belas criaturas geradas nessa terra!

 

 

 

 

Plantão – Bosco Rehem em papo informal com Erivaldo Moreira, leia-se Farmácia Plantão, que aos poucos, vai transformando o edifício sede da empresa, em uma central de serviços de saúde. Exames laboratoriais, ótica, consultórios médicos e, em breve, uma importante atividade ligada à formação de Erivaldo, que além de empresário, é farmacêutico diplomado!

 

 

 

 

 

 

 

 

É gol! – Em Brasília, o mais importante paraibano e maior torcedor do Fluminense no mundo, meu amigo Ubirajara Formiga, comemora alguma vitória do time que ele tanto ama!

 

 

Esperando Giulia – Joane e Gil Dionísio deram uma passadinha para falar sobre os preparativos para receber Giulia, o terceiro filho do casal que já conta com Heloisa e Bento. Giulia vai chegar na primeira quinzena de agosto!

 

Tu vens. E eu já escuto os seus sinais!

 

                                                                               Por Celso Mathias

 

 

Amor à primeira vista

Existe amor à primeira vista? Bem, esta costumava ser uma pergunta recorrente quando o assunto era paixão, e creio que ainda seja. Afinal, os mitos e as lendas persistem. Cupido, o deus do amor, remonta à Grécia Antiga. Asseguram-nos os gregos dos velhos tempos que Cupido era uma linda criança alada e armada de arco e flechas, que voava pelo mundo e feria, por acaso, os mortais. Estes, uma vez atingidos por uma das flechas desse deus criança caiam apaixonados, doentes de amor.

Da criatividade dos gregos ninguém duvida. Tampouco sua proverbial sabedoria é questionável e, no caso, chama a atenção o fato de o deus do amor ter sido caracterizado como uma criança alada e armada, portanto, potencialmente capaz de realizar grandes estragos, partindo-se da premissa de que infância e irresponsabilidade andam juntas. Cair apaixonado, doente de amor, portanto, já era um estado diagnosticado pelos velhos gregos que, inclusive, explicavam esse insólito acontecimento como efeito do veneno das flechas do pequeno deus e suas costumeiras travessuras.

 

Assim, apaixonar-se perdidamente não é privilégio dos tempos presentes, mas uma persistência que mereceu, dos antigos gregos, elevação ao caráter lendário. Um belo status, convenhamos. Mas e você? Já se apaixonou à primeira vista? Eu, com certeza, não. Imunidade total às flechadas do pequeno deus brincalhão. Todavia, sei de um caso que, seguramente, só posso atribuir às peraltices de Cupido, porque outra explicação, com certeza, não encontro. Um caso tão peculiar, que penso que merece ser contado. E, para bem contá-lo, desde já, peço vênia à minha prolixidade de estilo, algo que julgo essencial quando tudo, na narrativa, depende de certos detalhes.

Pois bem. O ano era 1969. César, que mais tarde ficou conhecido como um libertino de primeira ordem, era ainda um jovem de pouco mais de 20 anos que, apesar de gaúcho nascido na capital, era frequentador assíduo da casa da avó materna situada no interior do estado.

A vida nas pequenas cidades do Rio Grande do Sul era, à época, muito bem regrada e previsível. Cidade pequena e tradicional: a praça, a Prefeitura, a Câmara Municipal e a Igreja, no caso, a Romana. No desenho urbano, as casas das principais famílias situavam-se na área central. Depois vinham os bairros habitados por quem até tinha dinheiro, e que, apenas por conta disso, desfrutava de algum prestígio, mesma área na qual se distribuíam os templos das demais confissões religiosas. Por fim, a periferia, que era eminentemente rural, ocupada por pequenos produtores. Discretamente situada a alguma distância de tudo isso, emergia o casarão que marcava a chamada zona do meretrício. No caso, uma casa “clássica”, dominada por uma velha cortesã que jamais dispensava a luz vermelha do lado de fora nem a compostura do lado de dentro, porque proibia certos comportamentos que somente nos quartos eram admitidos. Estava assim, portanto, garantida a respeitabilidade de todos os cidadãos de bem e de suas muito respeitáveis famílias, dentre as quais, aquela à qual o jovem César pertencia.

 

Dessa antiga e tradicional família, um dos mais destacados membros chamava-se Adão, ou melhor, tio Adão, como César o tratava desde criança. Não obstante a relação entre tio e sobrinho possa fazer presumir certa hierarquia, entre César e seu tio Adão a diferença era de pouco mais de 10 anos. Sendo o tio não muito mais velho que o sobrinho, é natural que os laços entre eles se estreitassem com o convívio, resultando daí não apenas uma grande amizade, mas também companheirismo e cumplicidade.

 

César cresceu sob a proteção do tio Adão. Com ele aprendeu a dirigir, a jogar bola, a brigar na rua, a dar as primeiras tragadas em um cigarro, a tomar o primeiro porre. Aprendeu também a cantar, dançar e frequentar assiduamente o prostíbulo da cidade desde a tenra idade de 12 anos, tudo graças à fama e ao renome do tio Adão, famoso por suas lendárias façanhas não só na zona da cidade como também nos demais puteiros dos arredores. Poupemo-nos de formular juízos de valor acerca de práticas que, afinal, já foram tradicionais no interior deste estado. Assim criavam-se os meninos naquele tempo. Devo acrescentar, todavia, que havia os bons exemplos. Com o tio, César também aprendeu a importância de se expressar corretamente, a de dominar a linguagem e, sobretudo, a de comportar-se com elegância em qualquer ambiente.

Com muitos predicados, tio Adão ― jovem ainda, mas já estável profissionalmente ― não demorou a se casar com uma moça de boa família que logo lhe deu filhos, enchendo a casa de belas crianças, para seguir à risca os protocolos da tradição.

Ora, descrito o cenário e os personagens, estando o leitor já devidamente aclimatado, vamos aos fatos, porque, afinal, esta história pretende, na verdade, é falar do tal amor à primeira vista.

Pois bem.

Certa feita, cumprindo a rotina dos almoços domingueiros com a família, aconteceu, enfim, algo bastante insólito. Estavam Tio Adão, sua excelentíssima esposa e todos os filhos do casal reunidos à mesa de uma tradicional churrascaria da cidade. Instalados nos devidos lugares, pouco antes da escolha das bebidas, tio Adão lançou um longo olhar à sua volta para cumprimentar amigos e conhecidos que, no caso dele, eram muitos. Nesse momento, notou que no local uma das mesas estava ocupada por um casal que ele nunca vira antes. A mesa ficava perto o bastante para ele reparar que se tratava de um casal bem arrumado. A mulher era muito elegante. Tio Adão demorou nela o olhar, reparando nos gestos, no cabelo, no porte, na serenidade da expressão de um rosto maduro, porém, de discreta e clássica beleza. Ela parecia atenta à taça de vinho tinto, enquanto tio Adão se sentia já como que hipnotizado, desejando ardentemente que ela olhasse para ele, o que não demorou muito.

Pois bem, quando os olhos de ambos se encontraram, imediatamente, alguma coisa aconteceu entre eles. Não foram necessários mais do que alguns segundos para que o veneno da flechada certeira de Cupido fizesse efeito. Apaixonaram-se. Não, leitor, eu não estou exagerando. Mantenho-me, nesta escrita, inteiramente fiel às palavras que o próprio tio Adão confidenciou a César que, por sua vez, muitos anos depois, me contou.

Mas, voltando aos fatos, como eu disse, era um almoço de domingo, e os protocolos deveriam suceder-se do modo usual. Bebidas nos copos, tão logo servida a entrada, tio Adão pediu licença para lavar as mãos. Pouco antes de erguer-se, apenas com o olhar, fez com que seu mais novo amor de algum modo compreendesse que ele faria uma discreta aproximação e que ela deveria ficar atenta. E fez isso, aliás, com maestria, ao passar bem perto da mesa do casal, deixando cair seu cartão de visita ao passar, devagar, ao lado da mulher sem que o marido ― ocupadíssimo em trinchar e saborear uma bela e generosa lasca de picanha ― pudesse sequer desconfiar.

Prevenida pelo diálogo mudo que mantiveram, ela não foi menos discreta do que ele. Soube-se depois que, simulando um descuido, ela deixou cair o guardanapo e, ao erguê-lo do chão, rapidamente leu o nome e a profissão de advogado impressos no cartão.

Na volta do toalete, bastou que tio Adão parasse em frente ao casal afetando lembrar-se deles com certeza, mas sem conseguir atinar de onde. Foi quando ela, em brilhante improviso ― sinceramente, nós mulheres, somos imbatíveis nisso ― criou uma história na qual pôde identificá-lo pelo nome e pela profissão de advogado, que, aliás, teria atuado brilhantemente na defesa de conhecidos. Foi citando pessoas da cidade na qual o casal residia e, efetivamente, não foi difícil ligar o Doutor Adão a famílias conhecidas. A conversa ganhou a simpatia do marido ― um homem muito educado e tranquilo ― e foi fácil, a partir daí, que concordasse em sentar-se à mesa do tio Adão.

Como o restaurante era um lugar conhecido e acolhedor, não houve nenhuma dificuldade para que os garçons, de maneira muito competente, procedessem à reunião das mesas. E foi assim que, na troca de lugares, a cadeira do tio ficou de frente à cadeira de sua já muito amada amante. Conta ele que a troca de carícias e o trançar de pernas e pés por baixo daquela insuspeita mesa foi algo deveras alucinante. O almoço prolongou-se com sobremesas, café e cigarros. (Naquele tempo, os chatos não tinham voz nem vez, e todo mundo fumava muito à vontade, ora!) No momento das despedidas, as famílias já eram velhas amigas.

Naquele mesmo domingo, à noite, tio Adão convocou o sobrinho Cesar para uma missão. Viajar muitos quilômetros ao volante do luxuoso Galaxie 500 do tio, o único na região, ganho a título de honorários advocatícios pela absolvição de um réu em júri popular. Assim começou esse caso de amor à primeira vista que se prolongou ― acreditem ― por mais de vinte anos. O mais impressionante é que os casais originais nunca se separaram e ninguém jamais desconfiou de nada.  As famílias tornaram-se amigas. Apesar de morarem em cidades diferentes, passaram a reunir-se nos períodos de férias escolares, dividindo casas na serra e na praia. Adão e Adélia ― este era o nome dela ― mantiveram-se serenamente apaixonados e irresistivelmente atraídos um pelo outro durante todo esse tempo. Encontravam-se sempre que podiam, com ajuda de César, que articulava as desculpas e arrumava justificativas adequadas e insuspeitas das quais ninguém jamais desconfiou.

Os encontros só terminaram quando o tio Adão adoeceu gravemente e sofreu tristes consequências de uma diabetes descontrolada. Muito deprimido desde então, lamentava-se com o sobrinho ― único que conhecia o grande segredo de seu coração ― que ele não se sentia mais como homem, porque incapaz de dar para Adélia o que entendia ser o melhor dele.

― Pois então, César, eu mal posso comigo agora. Estou fraco, doente e acabado como homem. Não vou exigir de Adélia que me ature desse jeito.

Por mais que César tentasse consolar o tio, argumentando com ele que Adélia continuava a querê-lo bem, nenhum argumento foi suficiente. Daí em diante, a amizade entre as famílias permaneceu, mas os encontros secretos de Adão e Adélia cessaram. Ainda assim, César assegurou-me de que era bonito perceber, por vezes, a cumplicidade que se escondia por trás de certos gestos, olhares e palavras que eventualmente, os amantes trocavam entre si, enquanto desempenhavam cada um o seu papel de marido e de esposa junto aos seus respectivos companheiros.

Devo acrescentar que conheci pessoalmente o tio Adão por volta de1990, pouco antes de ele adoecer gravemente. Causou-me ótima impressão. Era um homem muito elegante e distinto, sobretudo pela maneira segura como se expressava. Alto, moreno e forte sem ser gordo, ele sorria pouco e olhava para todos nos olhos, sempre com altivez. Dono de uma voz magnífica, que uma oratória notável só fazia por refinar, é fácil descobrir por que tio Adão adquiriu grande renome por conta dos muitos júris populares que realizou como advogado criminalista. Fora isso, falava ao vivo na rádio local sempre como convidado assíduo. Dava gosto ouvi-lo, aliás. Sabia como conferir ao sotaque gaúcho ― que muitos por aqui fazem soar de maneira exageradamente cantada ― uma assertividade que soava sempre persuasiva e poética.

Esta história é real e, para mim, comovente. A partir dela penso que a vida, muitas vezes, corre como um rio a céu aberto, sempre rumo ao mar; outras vezes, porém, essas mesmas águas, tornadas mais densas, percorrem subterrâneos caminhos, secretas passagens, nas quais, muitas vezes, a verdade, por conveniência, é obrigada a se esconder.

                                                                                           Por Maristela Bleggi Tomasini

 

Bel Cosméticos: 80 lojas em 10 estados até o final do ano

Conciliando com os festejos juninos, foi dia de almoçar com o Big Boss Ivo Barbosa dono da Bel Cosméticos. O périplo dos amigos Antália e William Riley durante o mês de junho. Em tarde de bons charutos, os irmãos, competentíssimos médicos, Marcos e Luiz Mariano, com o filho de Luiz, o ovelha negra, Eng.º Lucas Laranjeira. A cantora Celine Dion, de 56 anos, fez seu retorno ao tapete vermelho. Carlos Amorim comemorando em família, os 67 anos, na grande maioria envolvido na produção musical. O chansonnier Renaud Séchan e Christine Marot, carinhosamente apelidada de Cerise, disseram sim. Ele 72 e ela, 42. Da Plantão, a mais tradicional e completa Farmácia de região, os empresários, Lúcia e Erivaldo Moreira, em jantar abençoado pela luz do luar! Cristina Batelli nos encheu de saudades ao postar em suas redes sociais, fotos dela e do Ciro.

Salute Ivo – Conciliando com os festejos juninos, foi dia de almoçar com o Big Boss Ivo Barbosa dono da Bel Cosméticos. A empresa já está presente em dez estados do país, com mais de setenta lojas e tem como objetivo atingir oitenta unidades até o final deste ano. Os planos de expansão incluem aberturas em locais estratégicos, como a loja dentro da Ferreira Costa, em Salvador e, no Rio de Janeiro, mais uma loja de Rua, dessa feita em Copacabana, lembrando que, há menos de seis meses, foi aberta uma ampla e confortável loja de rua em Ipanema. Apesar de muito trabalho, o empresário sempre encontra um espaço na agenda, para confraternizar com velhos parceiros e amigos. Salute Ivo!

Bons momentos – O périplo dos amigos Antália e William Riley durante o mês de junho, comtemplou o aniversário do genro Eduardo em Sidney, depois de escalas no Chile e Nova Zelândia, além de visitas a vinícolas em Adelaide, muitas risadas, planos e bons vinhos, ao lado de filhas e genros, Melissa, Eduardo, Karen e Nick. Dias de convívio entre pessoas queridas e de aproveitar as coisas boas da vida juntos!

Ovelha negra – Em tarde de bons charutos, os irmãos, competentíssimos médicos, Marcos e Luiz Mariano, com o filho de Luiz, “o ovelha negra”, Eng.º Lucas Laranjeira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diva – A cantora Celine Dion, de 56 anos, fez seu retorno ao tapete vermelho na estreia do novo documentário “I Am: Celine Dion” no Alice Tully Hall, em Nova York. Celine estava acompanhada pelo filho de 23 anos, Rene-Charles Angelil, além da diretora do documentário, Irene Taylor Brodsky, e da executiva da Amazon Studios, Jennifer Salke.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

67 anos no som – Carlos Amorim comemorando em família, os 67 anos, na grande maioria envolvido na produção musical. Na oportunidade também comemora a abertura do estúdio da CMA Digital, com equipamentos de primeiro mundo e preparado para produzir som da melhor qualidade para todos os segmentos musicais.

 

 

C’est la vie – O chansonnier Renaud Séchan e Christine Marot, carinhosamente apelidada de Cerise, disseram sim, no juizado do 14º arrondissement de Paris em uma cerimônia que contou com a presença de dezenas de celebridades como como os cantores Bénabar, Vianney, Dave e Hugues Aufray, os atores Jean-Paul Rouve e Philippe Lellouche, os comediantes Laurent Baffie e Christophe Alévêque, e também o médico de emergência Patrick Pelloux, entre outros… Suas testemunhas de casamento eram ninguém menos que Pierre e Bloody. O grand monde francês ficou muito agitado, especialmente ao comentar a diferença de idade entre os nubentes. Ele, 72 e ela 42. C’est la vie!

 

Da Plantão, a mais tradicional e completa Farmácia de região, os empresários, Lúcia e Erivaldo Moreira, em jantar abençoado pela luz do luar!

Saudade – Cristina Batelli nos encheu de saudades ao postar em suas redes sociais, fotos dela e do Ciro, que na data, comemorava níver. Ele, no céu e nós, aqui na terra, lembrando os bons momentos vividos ao lado desse inesquecível amigo e legitimo gentleman!