Nunca votei no PT e não votei no Fernando Collor, que era à época, a antítese daquele partido. Votei no Aécio. Foi um voto errado, embora naquela oportunidade, parecesse correto. Como não tenho bandido de estimação, ainda espero que um dia, o neto de Tancredo pague pelos crimes que cometeu.
Meu voto sempre foi pensando no melhor para o país. Nunca me atrelei indefinidamente a nomes ou ideologias. Na juventude, bebi em “O Capital, viajei nas palavras de Karl Marx e, ainda ginasiano, colega de sala do João Santana (aquele mesmo que em determinado momento, transformou-se no mais importante marqueteiro do país), me lembro de ter desfilado pelas ruas de Tucano, estampando no peito, camisetas com imagens de Che Guevara e uma muito especial com o rosto de Fidel Castro e a frase: “Sou Fidel, não tenho medo dos Estados Unidos”. Quanta bobagem! “Quem não foi comunista até os vinte anos não tem coração, quem é depois dos trinta não tem juízo”, teria dito Carlos Lacerda, copiado por outros líderes, no decorrer dos últimos 60 anos.
Collor, que conheço bem de perto, apoiado pela Rede Globo, hipnotizou milhões de brasileiras e brasileiros com seu discurso hipócrita, com o mesmo tom do discurso utilizado até hoje por Lula, que involuiu para uma mistura de Getúlio Vargas com pitadas de Hitler. Tudo e todos, muito retrógados, como o pensamento deles.
Aí chegou esse capitão tosco e briguento que demorei a conseguir avaliar. Em um primeiro momento, cheguei a acreditar, que o governo dele acabaria com a saída do Sérgio Moro. E pensei: esse será meu candidato à sucessão de Jair Bolsonaro. Moro, a quem o Brasil deve muito, precisa entrar em uma boa escola de política. De preferência, uma que não deforme como os atuais políticos.
É muito agradável beber um bom vinho ao lado do ex-presidente FHC. Já tive oportunidade de fazer isso e já votei nele. Hoje, não voltaria a fazê-lo. Ele, de comum acordo com os líderes do Foro de São Paulo, preparou o país para dar de presente à esquerda.
Resolvi então, que votaria em Jair Bolsonaro para não votar no Lula. Votaria até no eterno Eymael. Afinal, tenho os acordes da “musiquinha” dele trinando nos meus ouvidos. Mas o tempo foi passando e comecei a observar melhor as ações de Bolsonaro e, embora concluindo que jamais apreciaria comer farofa com ele em algum botequim, ou pão com leite condensado, passei a entender como funciona o cérebro daquele que alguns consideram meio louco. Ele é inteligente, arguto e autêntico. Para continuar presidente, teve que se aliar ao Centrão e o fez estabelecendo regras que nenhum dos seus antecessores conseguiu estabelecer. Ficou longe de Renan, Aziz, Barbalhos, Otto Alencar, Randolfe, Sarney e tudo o que há de pior na política Nacional. Fez o possível.
Bolsonaro extinguiu milhares tetas e mamatas que garantiam o apoio de alguns setores da sociedade, notadamente a classe artística e setores da imprensa. Profissionalizou o gerenciamento das empresas públicas, cortou as mordomias que ministros dos tribunais superiores recebiam, por exemplo, da Itaipu Binacional.
Enfrentou a pandemia e junto com ela uma quadrilha de oportunistas que tentou por todos os meios roubar o dinheiro destinado à saúde, ou catapultar-se para voos políticos mais altos. Os adversários dele, em nenhum momento pensaram em salvar vidas. Procuraram de todas as formas desacreditar o governo e suas ações, além de derreter a economia do país. O resultado está aí, apesar dos lamentáveis milhares de perdas de vidas que ocorreram, não só no Brasil. Mas em todos o planeta, o círculo da pandemia se fechou, a população está vacinada e Economia do Brasil pós pandemia, apesar dos, “mas” da imprensa engajada, consolida-se entre as melhores do mundo.
Além da guerra sem tréguas que o ”establishment” trava contra o Presidente da República, tratado por “Bozzo”, “genocida”, “homofóbico”, e “misógino”, entre outros adjetivos, embora tentem, ainda não conseguem chama-lo de ladrão!
O mesmo ”establishment” esqueceu as inúmeras condenações de Lula por roubo do dinheiro público, esqueceu dos bilhões desviados do BNDES para financiar ditaduras, dos bilhões roubados da Petrobras, das mentiras que ele confessa ter contado para ganhar espaço político, como por exemplo, afirmar em Paris, que o Brasil tinha 25 milhões de meninos de rua,
das frases homofóbicas como: “pelotas é exportadora de viados”,
https://www.youtube.com/watch?v=ndYSSTFZ15k
PELOTAS EXPORTA VIADOS
“onde estão as mulheres de grelo duro do nosso partido”? E ainda, absurdos como: “ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse
monstro chamado corona vírus. Porque esse monstro está permitindo que os cegos comecem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises. ”
Fechando o pano, Lula é o homem que em entrevista à Revista Playboy sobre quais líderes admirava, citou figuras como Tiradentes, Gandhi, Che Guevara, Fidel Castro e Mao Tsé-tung. Sobre Hitler, disse que ‘mesmo errado’, tinha aquilo que ele admirava em um homem: “O fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer”. Mas a lista de admirados e parceiros do homem que quer voltar a ser presidente da república, não acaba aí. Ainda tem além de Fidel Castro, Niciolás Maduro, Assad, Ahmadinejad, Hugo Chaves e Muammar al-Gaddafi. É pouco?
Lula hoje é um milionário, nos padrões das famílias Castro – Cuba, Famílias Maduro/Chaves- Venezuela e de dezenas de outros ditadores de esquerda pelo mundo a fora. Tem alto padrão de vida enquanto acusa a classe média de gastar muito e ter três aparelhos de TV em casa, quando só precisa de apenas um. “Descondenado. Engana descaradamente os seus seguidores, como vem fazendo há quase quatro décadas.
Esse é um olhar singelo sobre os dois candidatos, mas que me fizeram optar pelo voto em Bolsonaro, não apenas para não votar em Lula. Mas porque Bolsonaro é hoje, o melhor para o Brasil!
Celso Mathias – Federação Internacional dos Jornalistas – FIJ BR 13194